Por Bruno Uehara
Saber como comportar-se em entrevistas com jornalistas é essencial para o porta-voz que representa uma organização ou empresa. Mais do que discursar de forma clara, é extremamente importante prestar atenção a pequenos gestos que podem transparecer desconforto ou falta de segurança, por exemplo. Além da oratória, a comunicação não-verbal é crucial e deve ser considerada quando o objetivo é alcançar resultados positivos na mídia.
Segundo teoria do psicólogo americano Albert Mehrabian, de 1967, a comunicação não-verbal representa 93% da efetividade do discurso – baseada no conceito “7-38-55”, sendo 7% verbal, 38% do tom de voz e 55% visual ou facial. Apesar da discordância de especialistas modernos sobre o conceito, o fato é que a comunicação não se baseia exclusivamente na fala.
Um dos maiores desafios para o porta-voz é transmitir naturalidade nos trejeitos e na fala, sem parecer um texto ensaiado com as mensagens importantes – também conhecidas como key messages. Em entrevistas realizadas pessoalmente com jornalistas, a linguagem corporal está diretamente ligada ao discurso, por isso postura e gesticulação devem ser alinhadas para evitar frustrações.
Para que o porta-voz esteja preparado em qualquer situação – seja com entrevistas para revistas, jornais, rádio ou TV –, é importante que o profissional passe pelo media training, que simula situações reais diante de crises e abordagens de jornalistas. O serviço, oferecido por agências de comunicação, aponta eventuais melhorias com dicas e orientações detalhadas por especialistas, incluindo profissionais da mídia e fonoaudiólogos.
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