Por Mariana Morena
A cada dia que passa, a internet conquista mais e mais espaço na rotina diária das pessoas. A popularização dos dispositivos móveis tem mudado diversos hábitos coletivos e individuais, tornando a web essencial e indispensável para as relações interpessoais.
No ponto de vista da comunicação, uma das características que fazem com que a internet seja cada vez mais utilizada é a possibilidade de “enriquecer” a notícia, apresentando o mesmo conteúdo por diferentes formas. Uma reportagem sobre música popular brasileira, por exemplo, será muito melhor absorvida se o conteúdo mesclar imagens dos principais artistas do gênero, vídeos históricos, podcasts das músicas ou declarações dos astros, infográficos contextualizando o movimento – e outra ferramenta qualquer que atinja um dos cinco sentidos.
O estudioso americano Henry Jenkins, um dos principais pesquisadores de mídia, denominou situações como a descrita acima como “convergência de mídia”, que tem aparecido cada vez mais em discussões acadêmicas e nas práticas da comunicação. Não é à toa: além de gerar interação em diversos níveis (curtidas, comentários, colaboração na geração de conteúdo etc), Estudos mostram que 90% de toda a informação transmitida ao cérebro é visual.
Com a convergência cada vez maior entre os meios, plataformas e conteúdos, é indispensável que os profissionais de comunicação entendam como atender às expectativas nesse “novo” consumidor/leitor. Marcar presença nas redes sociais, por exemplo, é uma ótima dica, pois esse ambiente possibilita a inserção de informação nos mais diferentes formatos – ampliando o impacto nos stakeholders.
Não há dúvidas de que a convergência de mídia é algo consolidado e seu uso deve ser sempre considerado no desenvolvimento de planos estratégicos de comunicação. Essa é uma discussão ampla e ainda em construção – afinal, a geração de conteúdo colaborativo é um dos pilares da comunicação moderna – e que certamente ganhará novos capítulos. Vamos aguardar.