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A era digital e a acessibilidade

A era digital e a acessibilidade

Você sabe qual o tamanho da população brasileira que possui algum tipo de deficiência? Segundo o IBGE, são mais de 45 milhões de pessoas, o que representa quase 24% dos brasileiros. Porém, em plena era digital a acessibilidade é um desafio cada vez maior para se comunicar com essas pessoas, visto o crescente número de mídias e canais que são criados para divulgar conteúdos.

Por isso hoje a Race traz um debate sobre a era digital e a acessibilidade. Vem conferir!

Desde janeiro de 2016 a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), também chamada de Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015), regulamenta sobre a autonomia e a capacidade dos cidadãos com algum tipo de deficiência exercerem atos da vida civil em condições de igualdade com as demais pessoas, conforme texto da Agência Senado. Entre as conquistas mais importantes está o acesso a informação por meio de sites acessíveis.

“Art. 63. É obrigatória a acessibilidade nos sítios da internet mantidos por empresas com sede ou representação comercial no País ou por órgãos de governo, para uso da pessoa com deficiência, garantindo-lhe acesso às informações disponíveis, conforme as melhores práticas e diretrizes de acessibilidade adotadas internacionalmente.”

Porém, essa não é uma realidade tão bonita quanto parece. Até hoje, apenas 1% dos sites brasileiros aderiram a causa.Thiago Perné Santos, 34 anos, é surdo bilateral bilíngue e comenta que ainda hoje há pouca acessibilidade em sites:

“E muitos deles talvez não contenham à acessibilidade que abranjam todas pessoas com deficiência. Além disso, os idosos que, pela idade, podem ter mais dificuldade em visualizar/ ler/ interagir com o conteúdo”, conta.

O que fazer, então, para sair dessa grande estatística negativa?

Existem boas práticas tanto direcionadas para a programação quanto para a produção de conteúdo de um site, como o recurso de descrição de imagens – #pracegover – que desde 2018 integra a plataforma do Instagram e até a definição correta de atalhos de teclado que facilitam não apenas a navegação por leitores de tela mas que também são importantes para SEO.

E o conteúdo?

Quanto mais claro e objetivo for mais próximo do alvo estaremos. Além disso, não são apenas deficientes físicos que acessam sites, mas também pessoas com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), dislexia e discalculia e autismo, por exemplo. E, para estes casos podemos:

  1. Usar uma linguagem visual e textual simples, sem erros ortográficos, metáforas, abreviações, jargões e acrônimos;
  2. Fazer parágrafos mais curtos e utilize marcações, como títulos, quebra de linhas, numeração, etc., a fim de facilitar a leitura;
  3. Utilizar imagens de fácil compreensão – textos grande com fontes minúsculas, por exemplo. Isso também idosos, pessoas de baixa visão, uso de aparelhos celulares antigos, entre outros. Sempre colocando, também, o texto alternativo para imagens;
  4. Apostar no Call to Action (CTA – Chamada para Ação) com orientações claras sobre o que fazer, após a informação passada, não só estimulam e motivam o usuário como facilita a entender qual ação deve ser feita;

O mais importante é entender que quanto mais eficiente é a comunicação, maior será sua audiência!

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