Conhece a máxima “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”, não é? Pois bem, em uma empresa que se preocupa com seus funcionários e que tem real consciência do que é a comunicação interna, essa deve ser uma sentença proibida. Mas por quê? Porque todo mundo está comunicando o tempo todo. Pense quantas vezes utilizamos essa mesma frase para nos isentar de qualquer ação que não conseguimos (ou não temos paciência para) justificar?
Não é novidade que cada vez mais se buscam relações organizacionais mais humanizadas, engajadas e com propósitos bem definidos. As pessoas querem poder falar e serem ouvidas, elas têm opiniões e querem que elas sejam respeitadas e valorizadas no local onde trabalham. Nesse sentido, não há mais espaço para a comunicação unidirecional, não basta o time responsável pela comunicação gerar boas mensagens na linha do que a empresa deseja, se essas mensagens não refletirem as ações dos funcionários, da presidência, do time operacional.
Veja só: em uma realidade em que os funcionários não estão mais alheios ao que acontece na organização em que atuam, eles invariavelmente estão comunicando, são agentes da comunicação interna. Ao perceberem que o propósito defendido pela empresa no papel não está sendo posto em prática pelos seus pares ou pelo alto escalão da empresa, vão perceber a fragilidade desse propósito. Porque o exemplo, as ações da empresa como um todo, são as principais mensagens transmitidas a funcionários e ao público externo – afinal não pense você que a (in)satisfação interna não respinga para fora. Resumindo, então, os principais agentes da comunicação interna são:
- Funcionários em geral
- Presidência da empresa
- Time de gestores
- Equipe de comunicação (evidentemente)
Importância do propósito sólido na comunicação interna
Com o poder da comunicação compartilhado entre tantos, a necessidade de um caminho traçado com clareza aparece ainda com mais força. Conceitos como transparência, horizontalidade e integração devem ser colocados em prática sem pestanejar. É preciso que todos tenham conhecimento do que está acontecendo em boa parte da empresa, que conheçam tudo sobre o negócio, que entendam as limitações e quais são os principais objetivos. Para isso, entra aqui, mais uma vez, a importância do conhecimento e interpretação ampliada de propósito, missão e valores das empresas.
E por que digo “interpretação ampliada”? Porque em uma lida rápida, as frases podem ter perspectivas menos profundas do que deveriam, enquanto uma interpretação ampla pode sustentar o avanço em temáticas como saúde mental, diversidade e sustentabilidade. Feito isso, voltamos à boa e velha constatação de que a Comunicação Interna está diretamente relacionada à Cultura Organizacional das empresas.
E aqui o trabalho mais específico da equipe que efetivamente trabalha com comunicação é fundamental: se a empresa possui uma Cultura bem definida, ela precisa ser difundida aos quatro cantos: todos devem conhecer o propósito, quais os seus objetivos e de que forma eles serão alcançados. Sempre atentos para que esse propósito seja aderente ao cenário atual.
E aí, você sabe se a sua empresa está agindo conforme o que prega? Se a sua comunicação está de acordo com aquilo que os seus funcionários estão percebendo da empresa? A Race Comunicação faz um trabalho importante de diagnóstico de comunicação corporativa que pode ser fundamental. Clique aqui e conheça