Por Dominique Biquard – IDENTIA / PR & Rogério Artoni – Race Comunicação
No final de janeiro, o presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, desembarcou na Argentina para se encontrar com seu amigo e aliado próximo, Alberto Fernández, o presidente do país. Todo o espectro político, assim como os mercados, prestou atenção especial à visita, que poderia trazer grandes movimentos estratégicos entre os dois países. Estas questões de trabalho conjunto foram de interesse para empresas e indústrias como o petróleo e o gás.
A Identia PR da Argentina e Race Comunicação do Brasil, ambos membros da PRGN, trabalharam em conjunto com seu cliente Excelerate Energy para identificar oportunidades, riscos e estar atentos a novos aspectos relacionados a futuros movimentos internacionais. Desde o início da visita de Lula à Argentina, ambas as agências coordenaram seu trabalho para fornecer ao cliente informações estratégicas sobre os diferentes eventos ocorridos e que poderiam afetar a posição da empresa nesses países.
Foi produzido um relatório conjunto com elementos-chave e impressões e posições de influentes agentes de mercado, mídia e líderes políticos em cada país. Como exemplo: as equipes econômicas do Brasil e da Argentina trabalharam em uma proposta para criar uma moeda comum a ser utilizada apenas em transações comerciais e financeiras, com o objetivo de reduzir os custos operacionais e a dependência de moedas estrangeiras. Enriquecemos esta grande notícia com comentários de outros atores-chave que colocam as diferenças e pensamentos de cada sociedade em perspectiva real. Por exemplo:
- O Diretor de Gestão de Recursos da Nova Futura Corretora, o economista Pedro Paulo Silveira, considerou que não é possível pensar em uma moeda única entre estes dois países, que hoje têm seus principais indicadores macroeconômicos deteriorados, e se já existe um problema cambial por si só, é improvável que ambos os países sejam capazes de resolver este problema juntos.
- O ex-presidente do Banco Central da Argentina, Martin Redrado, declarou: “O caminho para uma moeda comum deve começar pelo uso do sistema de pesos reais para o comércio bilateral. O primeiro passo concreto é que ambos os bancos centrais concedam, um ao outro, créditos recíprocos com prazo de um ano”.
O relatório como um todo era promissor, e os resultados foram os esperados. O cliente recebeu informações coordenadas e em tempo real, além de análises profundas de suas duas agências na América Latina, ambas especializadas em assuntos públicos. Este relatório, que foi valioso para a equipe de RP e Comunicação da Excelerate em Houston, Buenos Aires e Rio de Janeiro, foi compartilhado com a liderança da empresa.
O trabalho internacional coordenado não só fornece uma perspectiva mais ampla sobre as questões, mas também demonstra uma idiossincrasia que é de grande valor para todos os nossos clientes.