Por Filipe Andrade
A primeira coisa que todo gestor precisa saber: comunicação não é (e não deve ser) um departamento. Dela depende a razão de ser de uma organização e, portanto, ela deve ser tratada como elemento indispensável à instituição.
Seus impactos nos negócios são, consequentemente, diretos e inquestionáveis. Uma organização sem uma comunicação estruturada dificilmente terá condições de falar com propriedade a seus stakeholders e, assim, perderá seu espaço para empresas que trabalhem melhor esse conceito.
Dentro dessa premissa, os gestores devem estar cientes que não é possível escolher entre comunicar ou não comunicar – a não ser que ele queira também escolher entre o sucesso e o fracasso de sua organização.
Por isso, da mesma forma que o gestor faz o planejamento financeiro, de pessoal e de mercado, ele deve planejar sua comunicação em pé de igualdade com os demais elementos, pois estão intrinsecamente ligados.
É necessário, portanto, pensar e planejar sobre quem irá falar (quais canais), o que será falado (qual mensagem, qual o perfil), com qual periodicidade e, acima de tudo, para quem a organização irá falar.
Afinal, quem não é visto não é lembrado.