A comunicação integrada coloca os stakeholders no centro das organizações

A comunicação estratégica é integrada e coloca os stakeholders no centro das organizações

Por Rodrigo Freitas

Ter uma imagem alinhada com a estratégia de negócios da marca, empresa e/ou organização é uma tarefa árdua. Para que a comunicação integrada dê resultados, é imprescindível elaborar muito mais do que um plano superficial, sem análise, ou que opte por modelos prontos, com simples adequações. O que funciona para um determinado mercado tende a não dar resultado para outro; até soa como clichê, mas em comunicação não existe receita de bolo.

Comunicação estratégica: sua importância – e como fazer

Fundamental para a vida organizacional e o desenvolvimento do negócio, independente do segmento de atuação, a comunicação integrada é vital para o sucesso. Para realizá-la, é importante pensar em ações direcionadas para cada ente que compõe o “mix” de públicos do mapa organizacional. Cada vez mais se faz importante mapear, analisar, dirigir, implementar e realizar ações voltadas para os diversos stakeholders. A organização que enxerga somente um público, muitas vezes denominado como consumidor, está com os dias contados.

Por outro lado, a que visualiza os diversos públicos de interesse, realizando ações comunicacionais direcionadas, porém, atua sem um planejamento estratégico alinhando com a imagem projetada e a desejada, também tende a não ter sucesso.

Neste processo, se faz relevante realizar um diagnóstico que identifique quais os caminhos a empresa, organização ou marca pretende percorrer; seus objetivos; os principais diferenciais e lacunas; públicos, o que pensam a respeito do negócio, como é o relacionamento; além de definir as ativações para alcançá-los. O importante é que todos os processos de comunicação estejam alinhados com o plano estratégico.

Aplicando a comunicação integrada na prática

Para que a gestão com os stakeholders aconteça de maneira a impactar positivamente o negócio, é imprescindível que os executivos, bem como todo o time envolvido nos procedimentos comunicacionais tenham uma visão holística – que privilegie, principalmente, aspectos como a análise concorrencial; atributos como diferenciação e autenticidade da marca, empresa e/ou organização; inovação, assim como construa relacionamentos perenes e bilaterais com os públicos de interesse – ações essenciais para a criação e manutenção da reputação. 

Ainda se faz necessário, contemplar, respeitar e interagir com os stakeholders, levando em conta suas potencialidades, preferências, opiniões, dores, vulnerabilidades, ou seja, colocando-os em uma posição central, além de pesar fatores como capacidade de investimento de recursos financeiros e gestão e controle do tempo das ações.

Na atualidade, apenas veicular uma peça, ou divulgar uma campanha na televisão, ou no rádio, nos grandes meios de comunicação de massa, não é suficiente para atingir e se relacionar com todos os públicos. Cada stakeholder exige uma atenção individualizada, quando bem trabalhada nos diversos pontos de contato, refletirá na lembrança e posicionará estrategicamente a organização.

Pensando estrategicamente para os stakeholders

Ser lembrado de uma maneira positiva e ter a preferência do público em detrimento ao concorrente, exige um trabalho engenhoso que vai muito além da adoção ou realização de simples campanhas, ou de atividades descentralizadas. Ao elencar o grau de importância, e de investimento para cada público, sempre levantando em conta que privilegiar um único ente pode ser fatídico para o desenvolvimento organizacional, a comunicação torna-se estratégica.

Conhecer as diversas metodologias e ferramentas existentes no mercado, como, por exemplo, a Matriz de Poder x Interesse, e o Mapa de Stakeholders, dará subsídio para que o gestor de comunicação trabalhe com cada público e aja sistemicamente.

Em uma análise geral, para que a organização sobreviva em um ambiente altamente acirrado, é fundamental que exista um intenso relacionamento com os stakeholders, prezando por uma comunicação integrada, com abertura para o diálogo, mas que por outro lado, seja singular, empoderando cada público.

 

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