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Da era de ouro do jornalismo ao Fake News: o papel do assessor de imprensa

Por Daniela Dalio

Desde que estreou nos cinemas, no fim de janeiro, o filme “The Post” provocou uma onda de saudosismo nos profissionais de comunicação. A obra, do aclamado diretor Steven Spielberg, que inclusive concorreu a uma estatueta de melhor filme, na última edição do Oscar, relata os emocionantes bastidores da publicação dos Pentagon Papers, em 1971 pelo The Washington Post, que expôs as mentiras por trás do envolvimento dos EUA no Guerra do Vietnã.

O saudosismo vem por conta da forma como os repórteres travaram uma luta incessante pela informação, em uma época em que não havia as facilidades atuais do mundo digital. Pode-se dizer que era uma forma mais romântica de se praticar jornalismo e buscar a veracidade da informação.

Hoje, essa busca pela informação e pela notícia é muito mais ágil e conta com as inúmeras facilidades que os recursos digitais nos trouxeram, deixando o jornalismo mais dinâmico.

Porém, essa mesma facilidade também carrega uma era de muita preocupação com a propagação sem limites das Fake News. Infelizmente, as notícias falsas já fazem parte do cotidiano e seus efeitos negativos devem ser um motivo a mais de apreensão quando se trata de empresas e de pessoas com visibilidade pública.

E aqui, mais uma vez, entra o papel fundamental de um profissional de Assessoria de Imprensa, já que o monitoramento de notícias envolvendo seus clientes faz parte da rotina diária. É fato que toda a tecnologia tornou o acesso das pessoas às notícias muito mais fácil. Porém esse mesmo processo impactou no tempo de produção de uma matéria por parte do jornalista/veículo, diminuindo o período de apuração e aumentando os riscos de divulgação de informações equivocadas.

Além do monitoramento rotineiro, o assessor de imprensa ainda conta com mais dois fatores positivo: o seu relacionamento com os jornalistas e veículos de comunicação e o conhecimento dos fatos envolvendo seus clientes, conferindo agilidade na resposta as notícias falsas. Com isso, a possibilidade de evitar uma crise de imagem e reputação para o cliente é infinitamente maior.

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