Um dos novos processos que têm se destacado dentro do marketing digital é o Growth Hacking. As ferramentas tradicionais têm se mostrado inviáveis, tanto pelo custo quanto pela eficácia da operação. Por isso, as marcas buscam novas formas de entender e aplicar a comunicação em seus negócios.
Apesar do nome um pouco incomum, o conceito é uma releitura e uma adaptação aos novos formatos digitais de métodos utilizados em pesquisas acadêmicas e de mercado.
Com as inegáveis transformações da tecnologia, da forma de se comunicar e do comportamento dos consumidores, as antigas metodologias utilizadas pelo marketing ficam cada vez mais distantes dos resultados que as empresas esperam.
Afinal, o que é growth hacking?
O growth hacking é uma estratégia para identificar os pontos sensíveis da comunicação mercadológica de um negócio e, a partir deles, estimular um crescimento maciço, no menor tempo possível e com o menor gasto possível.
Termo cunhado há 10 anos pelo empresário e investidor anjo Sean Ellis, começou a ser aplicado recentemente pelo mercado, sobretudo com o despontamento das startups. Em essência, busca alternativas ao marketing tradicional, por meio do uso de mídias sociais, marketing de conteúdo, publicidade direcionada, entre outros.
Para tanto, é imprescindível que o growth hacking seja aplicado de acordo com os KPIs das empresas. Por exemplo, se uma companhia está concentrada em vender produtos, seus KPIs devem estar mais focados em tráfego e geração de leads. Se o foco é ganhar seguidores em uma rede social, então o mais importante é atração e engajamento. Ou seja, a estratégia deve estar afinada às especificidades do negócio.
Como aplicar o growth hacking?
Identificado o elo frágil da operação, os profissionais devem se debruçar sobre ele, propondo e testando processos ágeis. Mas não qualquer um.
Para ser considerada uma growth hacking, a metodologia deve ser sistematizada, repetível e rentável. Se não se enquadrar nessas características, não pode ser considerada como tal.
Após identificar as vulnerabilidades e brechas do negócio, o próximo passo é levantar hipóteses de como as etapas problemáticas poderiam ser repensadas em novos formatos e procedimentos.
Utilizando ferramentas de teste, análise e automação é possível averiguar, aplicando a grupos-alvo predeterminados, a eficácia de determinadas condutas. Aos poucos, é possível fazer as modificações necessárias para otimizar os KPIs alcançar resultados mais rápidos e baratos (se você quiser saber mais sobre mensuração de resultados em comunicação, clique neste link).
Por fim, o segredo é tornar o processo orgânico ao ponto de transformar os próprios consumidores em propagadores da marca. A tarefa não é simples e deve ser performada por profissionais experientes, pois o primordial é pensar fora da caixa, propor soluções disruptivas e estabelecer métodos eficientes.
Por Thiago Eid