Por Filipe Andrade
Assessoria de Imprensa não é tudo igual! Isto porque há diferentes segmentos e mercados, com suas especificidades e oportunidades. Um dos exemplos é a Assessoria de Imprensa para o mercado farmacêutico, uma área bastante específica, com um potencial enorme e ainda ser explorado.
Dentro do mercado farmacêutico, a grosso modo, podemos dizer que há, no mínimo, mais quatro subdivisões – companhias farmacêuticas (laboratórios), distribuidores, redes e/ou farmácias e entidades de classe (que representam os profissionais e empresas). Cabe, portanto, ao assessor definir sua atuação nesse contexto.
Por ser um mercado voltado à saúde, há, obviamente, uma série de requisitos, legislações e regras que pautam a atuação das organizações no mercado e a comunicação deve ser planejada de acordo com esses critérios. Por exemplo, a divulgação de novos produtos (medicamentos) ao público só é autorizada quando se tratar dos chamados “medicamentos isentos de prescrição”. Nos demais casos, de acordo com a legislação, a publicação só pode ocorrer de forma direcionada a veículos específicos do segmento de saúde, com informações claras sobre indicações, contraindicações e posologia do produto.
Assessorias de Imprensa específicas, como no mercado farmacêutico, também exigem do profissional um cuidado redobrado à linguagem e à interpretação de questões “técnicas”. É importante que o profissional tenha, então, uma grande capacidade de “traduzir” assuntos técnicos/científicos para o dia a dia, seja do jornalista na redação, seja do público.
Uma das premissas da Assessoria de Imprensa na comunicação digital, de forma geral, é a segmentação cada vez maior de conteúdos e o mercado farmacêutico não está fora dessa curva.
Importante: Quando falamos de segmentação na Assessoria de Imprensa, não significa dizer que os veículos de massa devam ser relegados a um segundo plano. Pelo contrário, devem estar no centro da estratégia de comunicação, agora dividindo seu espaço com os meios segmentados.
Portanto, vale a pena explorar os inúmeros blogs de saúde, canais no youtube, perfis no Instagram e tudo mais que a democratização da comunicação digital possibilita para fazer com que sua mensagem seja acessível ao consumidor – o receptor final nessa cadeia.