Por Filipe Andrade
Na era das redes sociais, organizações/marcas utilizam de diversas ferramentas para se fazerem vistas e conhecidas no cenário digital. Para isso, investem em pessoas que possam influenciar e engajar potenciais consumidores. Termos como blogueiros e youtubers são comuns para identificar esses chamados influenciadores que, ao falar de uma marca, são capazes de arrastar multidões consigo agregando valor àquele produto.
Por outro lado, quanto mais seguidores, mais caro será para se investir em ações com influenciadores. É aí que surge um segundo modelo de divulgação, as ações com microinfluenciadores. Estes são, da mesma forma que os primeiros, pessoas populares no meio digital. A diferença está em seu alcance e engajamento. São pessoas que, geralmente, trabalham em nichos bastante específicos, falando a um público mais limitado.
Isso não significa, em nenhum momento, que são menos influentes. Pelo contrário! Em determinados segmentos, a atuação dos microinfluenciadores pode ser ainda mais efetiva, possibilitando que a marca seja conhecida por um público que talvez seja o perfil ideal daquele segmento, garantindo uma assertividade maior daquela estratégia. Em outras palavras, se você quiser segmentar, o melhor é buscar o auxílio de um micro influenciador.
Contudo, é preciso alguns cuidados! Diego Santos, sócio-fundador do Nerd ao Cubo, em artigo publicado pelo portal Meio e Mensagem, avalia que apesar do custo menor, é preciso atenção na negociação. “É fundamental negociar e deixá-lo tranquilo com um pagamento justo, ainda que muitas vezes o pagamento esteja apenas em receber o produto ou serviço gratuito. Muitas vezes será possível encontrar centenas de pessoas similares, produzindo conteúdo e que, juntas, alcançam números equivalentes aos dos grandes influenciadores”, destaca.
Basta ao gestor pensar seu público, sua estratégia e escolher o microinfluenciador que melhor atende os requisitos.