dia internacional da mulher

No Dia Internacional da Mulher ofereça valorização

Flores são lindas e iluminam o coração. Bombons adoçam a vida. No Dia Internacional da Mulher, que tal substituir as tradicionais rosas, ramalhetes, bombons e similares nas celebrações por um “buquê” imenso de valorização?

Objetivo de Desenvolvimento Sustentável na agenda 2030 das Nações Unidas, a igualdade de gênero é um assunto que precisa estar sempre na pauta de qualquer empresa, seja na comunicação interna ou externa. Aliás, melhor. Mais do que pauta de comunicação, igualdade de gênero deve integrar o projeto de geração de valor de qualquer empresa e estar inserida nos processos do dia a dia.

Porém, não basta garantir uma estatística positiva para constar em dados de relatórios de sustentabilidade ou para ostentar em uma postagem nas redes sociais. Incentivar a valorização feminina e a igualdade entre gêneros nas empresas é um avanço rumo ao desenvolvimento social que não deve se limitar às reflexões pelo Dia Internacional da Mulher.

Lançado no fim do último mês de fevereiro, o relatório Mulheres, Empresas e o Direito realizado pelo Banco Mundial reúne dados de 190 países e avalia como a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus afetou as mulheres no trabalho e em casa. Pelo sistema de classificação do estudo, o Brasil soma 85 pontos de 100 possíveis no levantamento. Não está no fim da lista, mas ainda há muito a ser feito, e as mudanças mais importantes começam sempre com situações da vida cotidiana.

Segundo a ONU, a média mundial de diferença salarial entre homens e mulheres é de 16%, ou seja, em geral, as mulheres ganham apenas 84% do valor pago a um homem para ocupar o mesmo cargo, desempenhando funções iguais. No atual ritmo, serão necessários 257 anos para alcançar a igualdade econômica de gênero.

Mas, afinal, por que essa tal equidade é importante para o mundo? Estudo realizado pela Organização Mundial do Trabalho (OMT) indicou que, se houvesse uma redução de 25% da diferença de participação entre homens e mulheres no mercado de trabalho até 2025, seriam injetados US$ 5,8 trilhões no PIB mundial.

O levantamento corresponde a dados de 2018, mas projetando para um futuro pós-pandemia, esses números tendem a ser ainda mais expressivos. Considerando os aspectos de uma agenda ESG (Ambiental, Social e Governança em português), a participação das empresas na reconstrução do equilíbrio social nesta próxima fase fará toda a diferença.

Mais do que somente salário

Além da questão econômica evidente, é fundamental considerar o papel social que as empresas desempenham na contribuição para mudanças positivas da sociedade. Neste aspecto, ações simples podem fazer muita diferença.

A Race Comunicação, por exemplo, tem como tradição a valorização feminina independentemente do Dia Internacional da Mulher.

No quadro atual de funcionários, 60% da equipe é composta por mulheres, sendo 55% em cargos de chefia. O time de atendimento é formado 62% por mulheres.

No último ano, para marcar o Dia Internacional da Mulher, a empresa promoveu um encontro com Maíra da Rosa, vocalista da banda Samba de Dandara e batalhadora incansável pelos direitos das mulheres, e distribuiu a seus funcionários um exemplar do livro “Sejamos Todos Feministas”, de Chimamanda Ngozi Adiche (aliás, leitura altamente recomendada para começar a pensar as questões de gênero na sociedade).

E a Race não está sozinha nesta caminhada. Nos últimos anos, estimuladas pelas demandas de ESG ou não, as empresas assumiram uma postura muito mais ativa nas ações relacionadas à questão de gênero.

O ativismo empresarial é cada vez mais presente nas gestões com responsabilidade e compromisso social e abarca diversos temas fundamentais, incluindo entre eles a igualdade de gênero. O resultado é o enriquecimento do debate em múltiplos níveis e uma soma de esforços pela transformação de realidades.

Você já pensou como a comunicação interna e externa da sua empresa – seja com assessoria de imprensa, relações públicas ou gestão de mídias sociais – pode contribuir para mudanças positivas neste sentido?

Por Marta Teixeira

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