O poder da imagem e do som na comunicação corporativa

Por Wilson Barros

Uma imagem vale mais que mil palavras. Esse ditado popular nunca fez tanto sentido quanto nos tempos atuais, em que somos inundados diariamente com vídeos e imagens, nos nossos universos online e offline. Não à toa, este é considerado por muitos o período em que o potencial da comunicação interpessoal tem sido utilizado próximo ao seu máximo. E por quê? Bom, basicamente porque somos seres visuais – 90% de toda a informação transmitida ao cérebro é visual.

Mas esta é apenas parte da resposta. Antes de mais nada, é importante lembrar que a comunicação se dá por códigos verbais (fala) e não verbais (gestual, expressões faciais etc) e que, segundo a Neurolinguística, as informações são absorvidas por meio de três canais: o Visual, que compreende a visão; o Auditivo; a audição; e o Cinestésico, que abrange sensações como paladar, olfato, tato etc. Embora todos nós usemos preferencialmente um desses três canais, os outros dois também são utilizados em menor proporção.

E o número de indivíduos com características do perfil Visual – os que realmente o são ou que desenvolveram essa característica – vem crescendo nos últimos anos. Seja pelo fascínio que a televisão exerce nas pessoas desde os anos 50, seja pelo consolidado hábito de compras online promovido pela recente massificação da internet. Em resumo, somos cada vez mais treinados a conhecer, analisar e ter opinião consolidada sobre as coisas com base em imagens e vídeos que são apresentados sobre elas.

Em um mundo em que prevalecem os seres visuais, encontrar novas formas de estimular este sentido é o que tem movido o mercado de comunicação corporativa, especialmente o de comunicação de massa, como o de entretenimento. Seria a busca pela perfeição das imagens tridimensionais equiparável ao antigo desejo humano de voar? Talvez, haja visto a holografia, que já “ressuscitou” ídolos da música, como Renato Russo, Cazuza e Tupac Shakur. E como não citar os filmes em 3D, que teve “boom” em 2009, após o lançamento do filme Avatar (de James Cameron), que faturou mundialmente cerca de US$ 2,8 bi e é, até hoje, a maior bilheteria do cinema. Para muitos, esta tecnologia salvaria o mercado. Verdade ou não, só o tempo vai dizer.

Já na comunicação diária, é impossível não destacar a importância do conteúdo visual. Graças às redes sociais, os infográficos ficaram mais populares, pois tornam os conteúdos muito mais “compartilháveis”, gerando 53% mais compartilhamentos no Facebook. Além disso, o termo infográfico já possui mais de 13 milhões de buscas no Google. No relacionamento com a imprensa, esta ferramenta também tem despertando maior interesse entre os jornalistas. Mas, qual será o próximo passo? Os infográficos já estão sendo utilizados de várias formas na comunicação empresarial, que vão desde o relacionamento com a imprensa, comunicação interna, apresentação em público, materiais de vendas e comunicação com clientes, até o mais usual nas redes sociais. Quem sabe, seja criada uma ferramenta de comunicação predominantemente visual, mas que estimule os outros canais (Auditivo e Cinestésico). Alguém arrisca um palpite?

Se você está buscando novas formas de se comunicar, entre em contato com nossa equipe e veja como podemos auxiliar nessa jornada.

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