Por Núbia Neves
É comum na ficção assistirmos filmes que possuem alguma cena em que jornalistas se reúnem em uma sala e fazem perguntas atrás de perguntas para entrevistados que estão passando por alguma crise. Além da ficção, outra ocasião em que comumente nos deparamos com as coletivas de imprensa é no futebol: jogadores e técnicos sentam-se em frente de um número consideravelmente alto de jornalistas e são “metralhados” com perguntas a respeito de um jogo ou sobre alguma informação específica. Os dois exemplos representam bem, de forma teórica, o que é uma coletiva de imprensa.
O intuito dessa ferramenta é reunir os principais jornalistas-alvo e informar de forma assertiva e estratégica o que a empresa deseja anunciar. Durante a fusão de empresas, anúncio de novo presidente, uma crise, novo rumo da companhia, etc, promover uma coletiva de imprensa pode ser um ótimo caminho para otimizar o tempo que diversas entrevistas tomariam, além de proporcionar disseminação da informação para mais de um veículo.
Normalmente, essa ação é elaborada para grandes anúncios, pois, com o tempo escasso que os jornalistas têm, deslocá-los das redações é um trabalho árduo e que, muitas vezes, não é bem sucedido quando o encontro não tem um motivo relevante o suficiente para acontecer. Por esse motivo, é essencial que a assessoria de imprensa, juntamente com a área de comunicação da empresa e seus diretores se reúnam e discutam a melhor estratégia para informar sobre cada assunto.
Algumas vezes a supervalorização da notícia pode tornar a ação um fracasso. Por esse motivo, é essencial que as áreas ajam com alinhamento e estratégia para uma decisão assertiva que pode ser, ou não, a coletiva de imprensa.
* Núbia Neves é Assessora de Imprensa na Race Comunicação.
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