Por Núbia Neves
Mais importante do que a preparação de um bom porta-voz para uma coletiva de imprensa, é o tema a ser discutido. Essa ferramenta de comunicação com os veículos pode ser mal aproveitada se não for bem planejada. Por isso, é importantíssimo que as assessorias de imprensa saibam quando aconselhar a fazer ou não uma ação como essa.
Muito se fala sobre a redução das redações e o tempo escasso dos jornalistas. Parece mentira, mas não é! Hoje, o número de pessoas dentro de uma redação está mesmo menor, o número de jornalistas freelances maior e o tempo dos dois profissionais apertadíssimo. Por isso, para conseguir mobilizar o jornalista a participar de um encontro com um executivo de uma empresa, o assunto deve ser bem analisado e discutido, pois, caso o motivo não seja realmente atrativo, a ação pode ser um fracasso.
Importantes campeonatos esportivos obrigam os clubes a participarem de encontros com jornalistas; além desses, a anunciação de uma contratação importante também possibilita uma reunião com a imprensa. Já com as empresas, os motivos devem ser mais expressivos.
Outra forma comum e aconselhável de trabalhar um encontro com jornalistas está na esfera pública. Diversos motivos dão abertura para que um secretário, prefeito, governador ou, é claro, presidente, façam um pronunciamento aberto à imprensa. Todo caso deve ser analisado, porém, no âmbito público, a informação é sempre levada em consideração por um maior número de jornalistas.
Com grandes companhias, é possível trabalhar coletivas de imprensa caso haja mudança na direção, apresentação de executivo em um grande cargo, caso a companhia mude drasticamente sua estratégia e foco, caso tenha ocorrido alguma falha de produção ou acidentes de trabalho. Porém, mesmo dentro dessas opções, cada caso deve ser analisado com cautela e precisão.
* Núbia Neves é assessora de imprensa na Race Comunicação.
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