Se uma identidade visual bem planejada transforma a percepção de determinada marca externamente, os efeitos são igualmente observados internamente. Uma das peças-chave de uma comunicação interna bem estruturada é o fato de todos os colaboradores estarem alinhados com as políticas da empresa, e, claro, conhecer quem é a marca com a qual estão trabalhando, para gerar identificação e engajamento. Mas seu público interno conhece a identidade visual da sua marca?
Além do fator de que conhecendo melhor a marca os colaboradores também estarão mais engajados, deve-se partir do pressuposto que o público interno (nos diferentes níveis) é um porta-voz de qualquer que seja a organização. Basta lembrar que estamos em plena era da revolução digital, onde todos, sem exceção, têm autonomia para atuar como produtor de conteúdo e de informação graças às redes sociais na internet.
É fundamental que as organizações trabalhem sua identidade visual principalmente no âmbito interno.
Em primeira instância, a empresa deve construir uma identidade visual sólida. Um investimento nessa criação garantirá credibilidade para a organização pois toda comunicação que sua marca fará estará alinhada e conectada, passando uma mensagem sólida para clientes e prospects. Veja aqui um debate dos Insights da Race sobre isso. Porém, um grande risco das empresas é investir na comunicação voltada apenas ao público externo, esquecendo-se dos próprios colaboradores. E o erro é bastante comum!
https://racecomunicacao.com.br/blog/os-valores-da-empresa-atraves-da-gestao-de-imagem/
Não é novidade, muito infelizmente, encontrar profissionais que desconhecem elementos básicos da organização em que estão inseridos, como logo e slogan, o que dirá então de questões mais “complexas” como manual de identidade, utilização de marca, etc.
Por isso, como meio de reforçar e dar base a quaisquer ações voltadas ao público externo, uma marca precisa, mais do que tudo, se fazer conhecida por seus colaboradores.
E, nesse cenário, a organização pode optar por “divulgar sua marca a” ou “compartilhar sua identidade com” os colaboradores, com a diferença que a segunda opção reforçará naquele público a sensação de pertencimento com efeitos muito mais consistentes.
Afinal, serão eles os primeiros responsáveis por referendar qualquer iniciativa/comunicação voltada ao público externo.
Por Filipe Andrade