Por Lívia Caixeta
A internet deixou as relações comunicacionais mais velozes. Tanto no que se refere à veiculação de conteúdo quanto ao acesso à informação. Isso gerou nos indivíduos novos hábitos e permitiu ainda que cada um seja um agente comunicacional. A tecnologia criou novos interesses, que rapidamente se tornaram necessidades, ampliando as opções do público e derrubando barreiras como o poder de produção de informação que se limitava aos profissionais da comunicação.
Outro passo nos processos de comunicação via web, ou online, foi a WEB 3.0 que se caracteriza pela ação cooperativa entre o homem e o computador. As interações são produzidas e controladas pelo indivíduo, com uma autonomia muito ampla, que dispensa progressivamente a ação mediadora ou a função de filtro exercida antes pelas empresas tradicionais de comunicação.
Desta forma, a mídia tradicional se desloca para uma posição marginal e se torna um dos agentes – e não o agente único ou principal – desse sistema e os usuários com habilidades para a comunicação podem se tornar muito mais relevantes nessas redes de relacionamento.
O jornalismo, semeado nessas nuvens de informações, deixa de ser uma linha de montagem que começa com a suposição de um fato – a pauta –, sua verificação – a reportagem – e sua apresentação a um determinado público – a edição e publicação. A notícia pode nascer de um clique num celular, que colhe imagens, grava o som de quem descreve a cena, e com outro clique coloca o conteúdo numa rede digital, onde a informação primária será enriquecida com outras contribuições.
O futuro pertence ao jornalismo, não necessariamente à imprensa.
* Lívia Caixeta é Diretora da Race Comunicação
Ficou interessado sobre Assessoria de Imprensa e Content Marketing: como as redes sociais podem pautar a imprensa? Clique aqui e veja mais informações sobre esse e outros serviços oferecidos pela Race Comunicação.