Oito dicas para um plano de assessoria de imprensa infalível

Por Núbia Neves

Empresas grandes, médias e pequenas, diversos setores, especialistas, profissionais de diversas áreas, conceitos etc. Hoje, provavelmente, é possível comunicar tudo! O grande aumento dos veículos de comunicação e das ferramentas proporciona a nós, profissionais de comunicação, um leque enorme de opções e métodos de trabalho.

Quando iniciamos o trabalho de assessoria de imprensa de um novo cliente, ou até mesmo antes de começar, é imprescindível traçar um caminho e uma estratégia. Mas como? Qual a melhor forma de se trabalhar com cada tipo de cliente?

Segue, abaixo, algumas dicas que podem ajudar a nortear essa etapa fundamental:

Principais objetivos: quais os tipos de objetivos organizacionais a empresa espera alcançar através da comunicação? Com essa pergunta é possível traçar toda a estratégia. Tudo deve estar alinhado aos objetivos.

Stakeholders: identificar o público target pode ser o segundo passo. Com os objetivos definidos encontrar os Stakeholders será mais fácil, lista-los e estuda-los é crucial para determinar ações o mais assertivas possíveis. Neste link explicamos como fazer este mapeamento.

Key messages: todo cliente possui mensagens chave, ou key messages, que devem ser identificadas. Cada ação e estratégia devem ser guiadas por elas, já que carregam a identidade e objetivos da empresa.

Porta-vozes: nem sempre o porta-voz escolhido pela empresa é o melhor que se pode oferecer. Obviamente, a vontade da cliente deve ser levada em conta, mas cabe a nós, especialistas, identificar a melhor escolha. Ajude seu cliente a escolher o cargo e o perfil ideal para as ações, faça uma lista de especialistas e, se possível, treine-os com Media Training. Um bom porta-voz é decisivo na passagem da mensagem correta.

Veículos estratégicos: os veículos de comunicação que atingem os Stakeholders identificados são, sem dúvida, um ponto muito estratégico para as ações de PR (do inglês public relations que significa assessoria de imprensa). Com público e veículos definidos a chance de sucesso das estratégias se aproxima de 100%.

Estratégia: após todos os passos anteriores é a hora de definir a melhor forma de agir. Algumas vezes ser proativo com a imprensa não é a melhor escolha, um PR Plan reativo pode ser ainda mais assertivo: identifique a melhor tática.

Pautas: um grande gargalo na comunicação para quem não é da área é a identificação de pautas. O que é importante para o cliente pode não ser, necessariamente, atrativo para a imprensa. O olhar da agência/assessor parceiro é importantíssimo na hora da identificação dos assuntos que serão apresentados para os veículos. Caso queira saber como encontrar essas pautas dentro do cliente, acesse este link.

Resultados: centimetragem, quantidade de publicações em veículos, sentimento etc. Cada cliente demanda um tipo diferente de relatório de resultados. Antes de iniciar o trabalho, alinhe como serão apresentados para a empresa os resultados atingidos.

É importante entender que não existe uma fórmula exata. Cada cliente demandará um PR Plan diferente. Estude e identifique o que mais se aproxima do que o assessorado deseja e, se preciso, reveja a estrutura do trabalho no decorrer do contrato. O diálogo aberto com o cliente sempre manterá alinhado ao máximo as ações de PR com o que é esperado.

* Núbia Neves é assessora de imprensa na Race Comunicação

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