Por Núbia Neves
O release 2.0 vem ganhando mais força a cada dia. Por ser uma ferramenta interativa, atrativa, intuitiva e multidisciplinar, está sendo utilizada pelas assessorias de imprensa com o intuito de sair do básico e atrair, ainda mais, a atenção do jornalista. O conteúdo desse material pode variar de acordo com a estratégia da divulgação. Veja abaixo o que fazer e o que não fazer em um release 2.0:
- Textos longos e prolixos: em nenhum material, seja ele um press release ou um release 2.0, essa opção é valida, mas caso haja alguma dúvida, tamanho de texto não é sinônimo de qualidade. Cada dia que passa é mais importante prezar pela objetividade nos materiais enviados para a imprensa. Por isso, é imprescindível estruturar com calma a qualidade e a intenção do que será escrito. Lembre-se sempre de adequar o conteúdo ao público, que nosso caso é, na maioria das vezes, o jornalista. A qualidade da informação é decisiva no sucesso do material e não o tamanho.
- Interferência do cliente: muitas e muitas vezes a agência que produz o release 2.0 sofre com as exigências do cliente. Caso a empresa que encomendou o material seja inflexível quanto ao conteúdo, é importante deixar claro o que deve e o que não deve ser feito em uma ação como essa. Nessa hora é crucial deixar claro que outras informações que não dizem respeito à pauta em questão, fotos de ações que não agregam ao conteúdo proposto, cases de sucesso que não se relacionam com a intenção do release, mesmo que muito legais, não são válidos. A triagem é importantíssima e nós, como consultores e especialistas, devemos sempre apontar a direção correta a ser seguida.
- Banco de imagens e vídeos: de nada adianta colocar no release 2.0 um ótimo banco de imagens, com várias fotos bonitas, mas sem relação com o conteúdo. Porém, pior do que isso é não possibilitar ao jornalista o download desse conteúdo. É importantíssimo que todo o material esteja disponível para que o jornalista possa usar de forma prática e simples, sem dispender muito tempo. Vídeos que não agregam ao tema proposto não são necessários! É melhor utilizar o espaço de forma mais inteligente. Essa não é uma ferramenta barata e, por esse motivo, usá-la de forma estratégica é crucial para o sucesso da divulgação.
- Pauta: apesar de ser uma ótima e eficaz ferramenta, o release 2.0 não pode ser banalizado. É importante que ele seja utilizado em ocasiões especiais como, por exemplo, lançamentos, apresentação de novos projetos, um material institucional que apresente as inovações, crescimento e novo posicionamento da empresa. Pautas frias, informações não tão relevantes, não demandam um material como esse. Isso porque o jornalista já sabe que se receber um release 2.0 poderá contar com um material exclusivo e certamente importante para ele. Se para qualquer divulgação utilizarmos desse serviço ele acabará caindo no esquecimento do público e não terá a mesma força.
Para finalizar é imprescindível que esse material seja preparado por quem tem experiência no assunto. Por isso, qualquer dúvida ou informação a mais que precise sobre o tema, nos consulte! Estamos preparados para ajudar no que for preciso.
* Núbia Neves é assessora de imprensa na Race Comunicação
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